Um grupo de oito grandes publicações francesas, entre jornais e revistas, uniu-se para contestar as medidas impostas pela Apple, para a venda de aplicativos no iPad, informa o jornal O Globo.
As empresas dos maiores títulos do país, como Le Figaro , L'Equipe e Nouvel Observateur, contestam o valor da comissão pedida pela Apple, em torno de 30%, e o controle dos dados dos usuários no ato da compra. Grupos de mídia já conseguiram uma flexibilização nos padrões da empresa, quando esta aceitou que eles determinassem o valor a ser cobrado na loja Apple - e não mais ter a obrigatoriedade de vender a um preço menor.
O consórcio, formado por títulos que costumam ser competidores no mercado francês, não conta com a presença do Le Monde. Eles [grupos] pretendem disponibilizar edições individuais e, futuramente, pacotes e assinaturas para tablets, em um quiosque digital próprio. Eles prometem não participar do quiosque da Apple, o "Newsstand", antes de obterem concessões por parte da empresa.
"No mundo da internet, estamos diante de protagonistas infinitamente poderosos, como Apple, Google e Facebook, muito mais fortes que nós, as editoras", afirmou Pascale Pouquet, diretor de mídia do Le Figaro.
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