Vendendo mais do que o dobro de iPads e quase duplicando a comercialização de iPhones, a Apple registrou lucro de US$ 11,6 bilhões no primeiro trimestre.
O crescimento do lucro foi de 94%, ante mesmo período do ano passado, e foi puxado pelos lançamentos da terceira geração de tablets em março e do rescaldo do início das vendas do iPhone 4S.
As margens da companhia no segundo trimestre foram de 47,4%, acima da previsão média do mercado de 42,8%.
As vendas de iPhone pularam 88% e de iPad, 151%, nos três primeiros meses do ano. A receita da gigante da tecnologia subiu 59%, para US$ 39,2 bilhões.
A Apple vendeu 11,8 milhões de iPads. A última versão do produto chegou às lojas em meados de março.
Com a consolidação de mercado, a Apple começa a expandir para outras regiões. O lucro oriundo das vendas de iPhones na Ásia dobrou.
O Brasil também está na linha de crescimento da Apple. O início da produção de iPhone e iPads na Foxconn de Jundiaí (SP) --as vendas de iPads fabricados no Brasil deve começar em maio--, inclusive pode diminuir os preços, acirrando a competição no setor.
AÇÕES
Os fortes resultados surgem em meio a uma queda de 13% do papel da companhia --uma manobra inesperada-- nas últimas duas semanas em negociações de alta volatilidade. As ações há muito eram consideradas essenciais para portfólios de ações dos Estados Unidos.
"Quando há um forte rali em uma ação, ele parece desaparecer apenas pela incerteza. Acho que os investidores 'do contra' logo desaparecerão", disse Michael Yoshikami, presidente-executivo do YCMNet Advisors.
Nesta terça, a ação da Apple subiu mais de 5%, para US$ 590.
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