Segundo Luca Luciani, presidente da operadora, governo deve estender a utilização das tecnologias existentes se quiser popularizar a internet.
Para o presidente da TIM, Luca Luciani, o Brasil deveria priorizar tecnologias existentes se quiser massificar o uso da internet. Segundo ele, que participou de uma palestra realizada hoje (13/9) no Futurecom, uma rede tem vida útil de 15 anos. A utilização de tecnologias disponíveis para ajudar na massificação da internet é o principal argumento de Luciani pelo adiamento da implementação da tecnologia LTE, como quer o governo, visando a disponibilização da tecnologia 4G até a Copa do Mundo.
Para o presidente da TIM, Luca Luciani, o Brasil deveria priorizar tecnologias existentes se quiser massificar o uso da internet. Segundo ele, que participou de uma palestra realizada hoje (13/9) no Futurecom, uma rede tem vida útil de 15 anos. A utilização de tecnologias disponíveis para ajudar na massificação da internet é o principal argumento de Luciani pelo adiamento da implementação da tecnologia LTE, como quer o governo, visando a disponibilização da tecnologia 4G até a Copa do Mundo.
O executivo disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderia realizar a licitação das frequências de 2,5 gigahertz (GHz), que deve ocorrer em 2011, sem atrelar as licenças à adoção do LTE.
“Quanto mais madura a tecnologia, mais confiável é, porque o desenvolvimento de uma rede toma tempo e investimento. A sobreposição de tecnologias é cara e complexa, e acaba interferindo na massificação e desestimula uso de tecnologias alternativas, como o Wi-Fi”, declarou o executivo.
Segundo ele, ao acelerar a substituição de tecnologias, as telecomunicações ficam acessíveis a apenas uma parcela da população. “Cada vez que você coloca mais complexidade no aparelho, o custo sobe, e não universaliza nada e o serviço vai ser ruim. Afinal, depois de três anos que o 3G está no Brasil, ainda não temos uma rede boa”, argumentou.
O executivo disse que uma forma rápida para acompanhar a demanda por conteúdo digital e de distribuir rede, seja pública, privada ou compartilhada, é adotar a tecnologia Wi-Fi. “Dá para resolver o problema da concentração de tráfego, da Copa do Mundo, dos Jogos Olímpico. Vai existir uma demanda na Copa [pelo 4G]? Com certeza, mas será concentrada nas capitais, nas sedes do evento, em determinados bairros. O Wi-Fi é uma tecnologia mais barata que poderia atender à essa demanda. Imagine colocar três vezes o atual número de antenas na cidade de São Paulo? Outra coisa é desenvolver uma rede Wi-Fi pública e, por outro lado, concentrar os recursos para desenvolver a internet no interior do País”, concluiu.
O presidente da TIM informou que a empresa está investindo em uma rede Wi-Fi em grandes cidades para melhorar a infraestrutura de 3G.
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